A Seca
Cheiro de terra, gotas no chão.
Sementes brotam, no meu sertão.
Quanta fartura, no meu nordeste!
Quanto labor, do cabra de peste!
A seca vem.
Nem o meu gado;
Nem a palma; sobrevivem.
Saí daqui, para o asfalto, com esperança.
De lá no Planalto, encontrar abastança.
Oh! Que decepção!
Encontro e corrupção!
Quanta tristeza!
cadê o gigante, pela própria natureza?
Pobre sertão!
Pobre nação!
Chega doer;
Meu coração!
Poesia escrita pelo meu amigo poeta Luiz Augusto da Silva, em 18/01/2018. Suas poesias são sensíveis e falam muito sobre amor, natureza e condições do homem.
Comentários