Por
Fernanda Santiago
No módulo de Psicologia do Desenvolvimento: quadros clínicos, da minha pós em Educação Especial e inclusiva, com a Dra. Patrícia Widmer, aprendi que estamos aqui neste
mundo para problematizar as coisas e que o desafio da realidade é sempre
diferente dos nossos planos. O que é o desenvolvimento e como ele acontece?
Nosso senso comum faz parte da Psicologia. Este senso faz parte do nosso
desenvolvimento. A Psicologia faz parte disso tudo. São os conhecimentos
acumulado, intuitivo, espontâneo, vida prática, situações do nosso cotidiano
que são diferentes do conhecimento cientifico: realidade e abstração.
A Psicologia começou com a
Filosofia a partir de questões existenciais. Nossa mente está relacionada a
nossa psiquê, nossa alma, o inconsciente. Faz parte do cérebro, mas não estamos
vendo. Ela está relacionada às nossas fantasias, devaneios, brincadeiras,
imaginação, etc. É um conhecimento que acumulamos através das nossas vivências.
A Psicologia vai estudar o ser humano como um todo, englobando o nosso
comportamento, emoções, desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento infantil
(citando os por quês da vida) e o apoio emocional que adquirimos.
Também está presente nos
nossos sonhos, que nos faz repensar e voltar para nós mesmos. Deveríamos ter o
hábito de anotar os nossos sonhos, pois quando dormimos a nossa consciência
relaxa e a mente consciente não dá conta da complexidade e profundidade do
nosso cérebro: São as impressões, o djavour,
fragmentos de tudo o que fazemos e vivemos em sinapses.
A Psicologia também está no
Senso Comum e visão de mundo do ser humano. O complexo é um termo da
Psicologia. Dizemos o tempo todo: _Estou deprimido! _Fiquei Neurótico! _Ela é
histérica! São termos que vão se socializando, mas na verdade, são doenças. São
construídos domínios do conhecimento humano, a partir da ciência, senso comum,
filosofia, religião e arte.
A ciência é um objeto de
estudo da realidade através de uma linguagem mais rigorosa, métodos e técnicas
específicas e processo acumulativo do conhecimento. Vamos estudar o homem, como
principal objeto de estudo, tratando de diferentes ciências, concepções, dentro
da História, Filosofia e Sociologia. Nisso, tratamos da subjetividade desse
homem, que são o conjunto de todas as suas expressões, as visíveis, como o
comportamento, as invisíveis, como os nossos sentimentos, as singulares, porque
somos quem somos?; as genéricas (Por que somos todos assim?), o corpo, o
pensamento, o afeto e a ação. São todas essas expressões que formam o ser
humano. Essa subjetividade está na nossa
maneira de ver, sentir, pensar, fantasiar, sonhar e amar, constituindo a nosso
jeito de ser. A subjetividade não é inata, sempre é construída. Quando o homem
transforma o mundo externo, ele constrói e transforma a si mesmo. Essas experiências causam impactos, quando
somos afetados.
É por isso que estudamos
também a autoestima, que tem a ver com o grau de satisfação sobre nós mesmo.
Uma pessoa que não tem a autoestima boa não consegue fazer os outros felizes. A
autoestima é importante para a nossa saúde mental, pois tem a ver com a nossa
subjetividade em relação a construção pessoal e essa saúde subjetiva não é
igual para todos. A autoestima não tem só a ver com beleza, significa o quanto
estou satisfeita com quem eu sou. Tem a ver com os meus valores e cultura.
Para quem sofre alguma
deficiência, devemos estimular a autoestima. Confiar no que estamos fazendo tem
a ver com a nossa autoestima. Assim, acreditar na profissão que exerço, também
tem poder de estimular a minha autoestima, pois acreditando naquilo que somos
capazes, tudo flui.
Não é fórmula, mas sim, o interesse.
Abaixo seguem alguns vídeos que abordaram a questão da autoestima. A maneira
que nos vemos não é a mesma que o outro nos ver.
Em retratos, isso foi bem
relatado. As mulheres tinham uma imagem muito baixa sobre elas mesmo. Penso que
nós mulheres, nos subestimamos demais em relação a nossa imagem.
Entre a porta escrito “Bonita” e “Comum”, a maioria das mulheres optaram pela porta comum,
outras entraram pela porta da Beleza, mostrando grande autoestima. Algumas
ficaram em dúvida em qual porta entrar.
O que eu sou? Pudemos refletir
sobre quem somos. Tem gente que repete sempre o mesmo comportamento, achando
que obterá resultado diferente. Devemos sempre nos perguntar: Por que postei
essa foto no Facebook ou no Instagram? Por que estou num trabalho que não me
satisfaz? O que me alegra? Que tipo de sociedade eu quero ajudar a construir?
Não temos respostas para tudo,
mas não podemos deixar de questionar sobre a vida. O que fazer para buscar o
meu potencial? Como ser a melhor pessoa que posso ser? Se algo não me afetar, nunca buscarei ser quem
realmente sou. O afeto só acontece se eu permitir.
Sempre há tempo para nos
desenvolvermos naquilo que melhor podemos ser.
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