Pular para o conteúdo principal

Por que a felicidade da Beatriz do BBB24 incomoda tanto?

Xico Sá fala sobre a crônica de costumes no SescTV

O escritor e jornalista aborda o tema no dia 2/11, segunda, às 21h

 

Xico Sá. Still: Stéfanie Saramago
O escritor e jornalista Francisco Reginaldo de Sá Menezes, ou Xico Sá como é conhecido, traça um panorama sobre a crônica de costumes, gênero literário que aborda temas do cotidiano, no episódio Crônica e Costumes e os Costumes da Crônica, da série Super Libris.  Com direção geral do escritor, cineasta e jornalista José Roberto Torero, o programa vai ao ar no dia 2/11, segunda, às 21h, no SescTV.

“Talvez seja uma maneira vagabunda que eu encontrei de tentar dar conta do que se passa”, revela o cearense, da cidade de Crato, Xico Sá ao definir o seu estilo literário. Ele expõe que os teóricos têm os espanhóis como referência da crônica de costumes, e praticamente cem por cento dos textos de Machado de Assis (1839 – 1908) são desse gênero literário.

Sá acredita que a crônica de costumes sempre foi tratada como um subgênero da crônica, e por isso não foi levada a sério pelo Movimento Modernista no início do século 20. “O Modernismo mexe no geral, mas ela (crônica de costumes) continua com a mesma pegada de sempre”, afirma. Para ele, nem os próprios cronistas se preocupavam com seus textos.

Sobre a crônica de blog, Sá a vê como uma forma mais rápida de se comunicar do que pela impressa. “Mas é a mesma crônica de Machado de Assis, de cem anos, ou do João do Rio (1881 – 1921)”, explica. Já ao ser indagado se o gênero crônica nasceu no Rio de Janeiro, Sá diz que sim, e explica que foi a crônica impressa em jornais cariocas dos anos 1950 e 1960 que deve ter marcado o que é crônica e o que é ser cronista.

Sá também comenta sobre o gosto das pessoas por crônicas nos jornais; sobre os seus personagens, se são reais ou inventados; sobre a relação entre o cronista e o leitor; sobre como é escrever um dos gêneros mais populares do País; e sobre o espaço que a crônica ocupa entre o jornalismo e a literatura.
O escritor ainda participa do quadro Pé de Página, em que fala sobre onde costuma escrever, como e por que o faz, e do Primeira impressão, no qual sugere o livro O Amor Acaba, de Paulo Mendes Campos.Além desses, o episódio apresenta os quadros: Orelhas, sobre os escritores Machado de Assis e Eça de Queiróz (1845 – 1900); Prefácio, com a pesquisadora do Laboratório de Educação Sandra Medrano, que indica o livro Comédia para se Ler na Escola, de Luís Fernando Veríssimo; Quarta Capa, no qual a internauta Patrícia Pirota fala sobre a obra Crônicas Escolhidas, de Machado de Assis; e Pitolomeus, que mostra a Biblioteca Livre Pote de Mel, que fica na Padaria de mesmo nome, no centro de Curitiba – PR.
Portal
Super Libris conta com um portal na internet, o superlibris.sesctv.org.br, que disponibiliza todos os episódios da série; as 52 entrevistas com autores; e todos os quadros, já editados separadamente para facilitar a consulta.


SERVIÇO:


Super Libris
Crônica e Costumes e os Costumes da Crônica
Estreia: 2/11, segunda, às 21h
Reapresentações: 3/11, terça, às 9h e às 17h; 4/11, quarta, às 12h30; 5/11, quinta, às 15h; 6/11, sexta, às 9h30 e às 17h30; 7/11, sábado, às 23h30; 8/11, domingo, às 6h e às 14h30; 9/11, segunda, às 16h.
Classificação indicativa: Livre
Direção Geral : José Roberto Torero
Produção: Padaria de Textos
Duração: 52’

Próximos episódios de novembro:

A Epopeia Nossa de Cada Dia
O episódio investiga o que é epopeia desde a Grécia antiga até nossos dias; entrevista o escritor baiano Antônio Torres; traz exemplos de obras como Game of Thrones Os Sertões, além de indicar leituras do gênero para adultos e crianças.
9/11, segunda, 21h
Classificação indicativa: Livre

Quem Experimenta Põe Pimenta
A produção discute o que é a literatura experimental, com depoimento do artista plástico, escritor e videomaker paulistano Nuno Ramos.
16/11, segunda, 21h
Classificação indicativa: Livre

Literatura e Mercado, Amigos ou Inimigos?
O episódio aborda as convergências e divergências existentes entre a literatura e o mercado literário, e entrevista o jornalista, editor e escritor Paulo Roberto Pires.
23/11, segunda, 21h
Classificação indicativa: Livre

Diálogos, Triálogos e Poliálogos
O jornalista, escritor e roteirista Marçal Aquino analisa a importância dos diálogos na literatura, aponta alguns criadores de diálogos potentes como Shakespeare e Nelson Rodrigues e indica leituras com esse viés.
30/11, segunda, 21h
Classificação indicativa:

Para sintonizar o SescTV:
Canal 128, da Oi TV
Ou consulte sua operadora
Assista também online em sesctv.org.br/aovivo
Siga o SescTV no twitter: http://twitter.com/sesctv
E no facebook: https: facebook.com/sesctv


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Decoração com fotos

Fernanda Santiago Valente Eu amo fotografias. Uma vez decorei a parede do meu quarto com fotos recortadas de jornais. Eram fotos de peças de teatro. Eu ainda era solteira. Sei que ficou linda. Colei com cola básica e passei verniz. Estou pensando em fazer algo parecido na sala de casa, em apenas uma parede. Algumas ideias que me veio: 1. Para o quarto: Várias molduras com fotos do casal 2. Para a sala: Posters de filmes antigos ou fotos de paisagens 3. Para a cozinha: Fotos retrô, de rótulos antigos 4. Para o banheiro: quadros com frases Abaixo segue algumas ideias que encontrei pela Internet e gostei muito:

Grandioso Ser

Façam os fluidos divinos as nossas vidas pela fé fortalecidas; Sejamos seres confidentes e confiantes no Grandioso Ser. Ele dirige os nossos planos às horas certas; Facilita o alcance das nossas metas; Sempre o bem nos deseja; Dá solução ao problema  por mais difícil que seja.  Sejamos seus seguidores às pistas da terrena maratona.   Quem é Ele? É o Deus que aos seus filhos não abandona. Que maravilha! Ele nos ama vida toda! Amém!  Autor: Luiz Augusto da Silva Data: 14/11/2012

Propósito de vida!

Fernanda Valente Você já parou para pensar qual é o seu projeto de vida? Quando falamos em projeto de vida incluímos vários itens em nossa lista: trabalho, estudos, família, viagens, amizades, vida social, etc. O mais triste é viver todos os itens sem paixão. O que te move? O que faz o seu coração acelerar? Você se sente entusiasmado com o que possui? São questões assim que definem o nosso propósito ou missão. Já tive uma fase da minha vida em que perdi a paixão, foi o momento mais triste que vivi, pois ele foi movido por falta de perdão, deixei a frustração me conter e isso, aos poucos, foi matando as minhas paixões, meus valores internos, a criatividade, a inspiração... passei a não abrir a porta do meu coração para as pessoas, inclusive companheiro. Comecei a implorar a Deus pela liberação de perdão, para eu seguir. Não foi fácil. O ressentimento mata o insensato, e a inveja destrói o tolo (Jó 5.2) O ressentimento é o grande assassino da paixão. Se quiser voltar a te